Em recente pesquisa popular, a Revista Época apresentou o resultado abaixo ao perguntar sobre os brasileiros ilustres mortos que mais admiravam.
Veja o resultado e observe que dos 8 nomes citados, 4 são mineiros (50% do recall), 2 paulistas (25%), 1 gaúcho e 1 goiano (12,5% cada).
Quem é o brasileiro já morto que você mais admira? (Revista Época)
Ayrton Senna 19; Tancredo Neves 18; Não sabe 12; Getúlio Vargas 11; Ulysses Guimarães 6; Betinho 5; Nenhum 5; Tiradentes 4; Juscelino Kubitschek 3 e Leandro 3
Em que pese todas as piadinhas maliciosas sobre o jeito gentil, doce, educado, suave e intimista do mineiro de se expressar, esquecem esses "desinformados históricos" de que foi usando essa maneira especial de se comunicar que mineiros ilustres ajudaram a construir um Brasil que ainda não é bom, mas, certamente seria pior não fosse os seus nobres propósitos:
Tiradentes, Alvarenga Peixoto, Tomas Antônio Gonzaga e outros Inconfidentes fizeram nascer no brasileiro o amor pela liberdade, e, pela nobre causa, deram até mesmo a própria vida.
Afonso Pena, Wenceslau Braz, Arthur Bernardes, Washington Luis e Juscelino Kubitschek, só para citar alguns dos 10 presidentes mineiros que o Brasil teve a sorte de ter, foram decisivos nos momentos críticos da nação, pois com os seus jeitinhos gentis, doces, educados, suaves e intimistas conseguiram dar ordem, acalmar os nervos, integrar a nação eliminando o ódio que vigorava em cada época.
Progresso também: Juscelino fez 50 em 5 e se não tivesse sido interrompido pela revolução de 64 (nenhum mineiro fez parte de juntas militares ou presidiu o país durante a ditadura) voltaria em 1965 para adicionar mais 50 em 5 e o Brasil seria melhor, evidentemente.
Progresso também: Juscelino fez 50 em 5 e se não tivesse sido interrompido pela revolução de 64 (nenhum mineiro fez parte de juntas militares ou presidiu o país durante a ditadura) voltaria em 1965 para adicionar mais 50 em 5 e o Brasil seria melhor, evidentemente.
Ser mineiro é ser democrata, é amar a liberdade e valorizar o respeito aos outros. Foi um mineiro, a propósito, Tancredo Neves, que quebrou o ciclo da ditadura. Pena que a história o quis apenas até aquele momento.
Nas artes, no esporte, nas letras, na poesia os mineiros também deram contribuição valiosas e continuam a engrandecer o Brasil: Aleijadinho, Athayde, Pelé, Guimarães Rosa, Carlos Drumonnd de Andrade e tantos outros também falavam e falam manso, suave, delicado e fizeram história.
Nós mineiros nos sentimos amados cada vez que umas piadinhas dessas tocam no nosso jeito único e inimitável de ser, pois no fundo somos muito mais espertos do que ingênuos.
Nas artes, no esporte, nas letras, na poesia os mineiros também deram contribuição valiosas e continuam a engrandecer o Brasil: Aleijadinho, Athayde, Pelé, Guimarães Rosa, Carlos Drumonnd de Andrade e tantos outros também falavam e falam manso, suave, delicado e fizeram história.
Nós mineiros nos sentimos amados cada vez que umas piadinhas dessas tocam no nosso jeito único e inimitável de ser, pois no fundo somos muito mais espertos do que ingênuos.
O grande Guimarães Rosa, mineiro autêntico, encadeou um raciocínio que jocosamente bem nos define:
"... se tem poeira, vamos na frente; se tem porteira vamos no meio; se tem barro, vamos atrás... "
Edson Pinto
"... se tem poeira, vamos na frente; se tem porteira vamos no meio; se tem barro, vamos atrás... "
Edson Pinto
(carta a um amigo que lhe enviou uma piada do "minerim...")
abril'2007
abril'2007
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