Em fevereiro último quando da implosão do prédio da Avenida Luiz Carlos Berrini, 1400, que, num passado não muito distante fora a sede da nossa empresa Philips, escrevi dois textos que estão no meu blog (vide em postagens anteriores os artigos: 8) 1400 Memórias I e 9) 1400 Memórias II) para manifestar a nostalgia que invadiu minha alma em função - não do lado material que o prédio representava - mas sim do simbolismo subjacente àquele fato.
A minha grande satisfação foi ter recebido de amigos ex-philipinos, como eu, inúmeros comentários em total consonância com a mensagem básica que procurei exprimir quanto a grande importância que a Philips teve em nossas vidas, especialmente a oportunidade que nos deu para criarmos e mantermos até hoje grandes e bons amigos.
Um desses amigos, Antonio Rego, fez-me a sugestão para que eu coordenasse a produção de um livro de memórias com fatos narrados por e pelo ponto de vista dos ex-philipinos, ou mesmo philipinos ainda na ativa, para deixarmos para a posteridade uma narrativa humana da trajetória brasileira dessa empresa que tanto amamos, a Philips.
Coincidentemente, nestes dias bem recentes, a Secretaria de Turismo da cidade de São Paulo, após coletar por alguns anos narrativas de moradores da capital em que revelaram detalhes da transformação que a metrópole experimentou entre as décadas de 50 e 70, publicou o livro São Paulo Minha Cidade. A idéia do nosso livro sobre a Philips tem, tal como o livro de São Paulo, um propósito igualmente nobre: Queremos mostrar o lado humano, pitoresco e as facetas do prisma que a rigidez do mundo dos negócios oculta pela conveniência de seus objetivos.
Tendo aceitado a sugestão do amigo Antonio Rego, estou - de forma independente - tomando a iniciativa de propor aos colegas suplementados que gostam de escrever que contribuam para produção de textos que formarão um livro escrito por muitas mãos e que estudaremos, mais adiante, como publicá-lo.
Veja as regras para participar desse projeto:
A) QUEM PODE ESCREVERTodos os ex-funcionários da Philips, quer sejam suplementados pela PSS ou não. Funcionários da ativa, mas que tenham uma boa história anterior ao ano 2000. Podem-se escrever quantos textos quiserem. Não há limite por pessoa.
B) TIPO DO TEXTOTotal liberdade para uma narrativa no estilo e oralidade de cada um. Não há nenhum pré-requisito para textos com muito aprimoramento literário. Escrevam da maneira que sabem. Haverá uma revisão gramatical sem alteração do conteúdo. Os textos poderão tratar de assuntos e situações engraçadas que o philipino presenciou ou deles diretamente participou enquanto funcionário da empresa. Poderão narrar episódios marcantes na vida das pessoas sempre em relação à atividade na Philips, ou outros temas que julgar interessante fazer parte de um livro de memórias.
C) COMPONENTES DO TEXTO
Para termos certa uniformização, pede-se que os textos tenham, no mínimo:
a) um título que antecipe a idéia do texto.
b) o posicionamento de uma época sem necessidade de precisão quanto à data em que o fato ocorreu
c) se possível, a identificação de nomes e funções das pessoas envolvidas na narrativa.
d) identificação da Unidade da Philips em que o fato ocorreu.
D) TAMANHO DO TEXTO
A idéia básica é que o texto não seja muito longo para permitir que mais pessoas possam ter suas narrativas, também, inseridas no livro. O texto mais curto, também, tem a vantagem de ser mais facilmente lido do que textos longos. Apenas sugerimos que não ultrapasse ao que corresponde a duas páginas. Pode, porém, vir com meia página, uma página ou mesmo uma quantidade superior a duas páginas, desde que - dependendo do interesse que o texto despertar – puder, ainda assim, ser considerado bom para publicação.
E) COMISSÃO JULGADORA
Em momento oportuno, organizaremos uma comissão com colegas suplementados que fará a leitura dos textos e selecionará aqueles que serão publicados. Se por uma questão de maior precisão, para se evitar uma injustiça ou quaisquer outras razões houver conveniência de ajuste do texto, a Comissão, por meu intermédio, interagirá com o autor.
F) COORDENAÇÃO DO LIVRO
Conforme dito acima, ficarei com a responsabilidade de coletar todos os textos enviados, submete-los a Comissão Julgadora e estudar as formas e condições para a publicação do livro. Não posso, ainda, estimar quando isto acontecerá, pois não conheço a receptividade e o grau de colaboração que receberei para o projeto. Todos os textos deverão ser enviados para mim, utilizando-se do e-mail: eppinto@terra.com.br
G) INDICAÇÃO DO PROGRESSO DO PROJETO
Este meu blog apresentará, de forma sistemática e permanente, informações sobre o andamento do projeto, tais como: quantidade de textos recebidos; origem dos textos por Unidade da Philips e outros. Habitue-se, portanto a entrar no blog para conferir o andamento do projeto.
H) EXEMPLO DE TEXTO PARA O LIVRO
Dentro das orientações que foram dadas acima, escrevi um texto em que narro um episódio real e no qual eu estive envolvido em minha Unidade no início dos anos 70. Vejam que identifico a época, as pessoas envolvidas e narro o acontecido. É tudo verdade e eventuais imprecisões quanto a números, por exemplo, são irrelevantes em vista do tema central que foi a revoada dos pedidos de vendas. Ao citar local, época e pessoas, certamente despertarei em muitos colegas que estavam naquela Unidade uma boa recordação. E assim marcamos um registro com um lado humano bem acentuado.
A minha grande satisfação foi ter recebido de amigos ex-philipinos, como eu, inúmeros comentários em total consonância com a mensagem básica que procurei exprimir quanto a grande importância que a Philips teve em nossas vidas, especialmente a oportunidade que nos deu para criarmos e mantermos até hoje grandes e bons amigos.
Um desses amigos, Antonio Rego, fez-me a sugestão para que eu coordenasse a produção de um livro de memórias com fatos narrados por e pelo ponto de vista dos ex-philipinos, ou mesmo philipinos ainda na ativa, para deixarmos para a posteridade uma narrativa humana da trajetória brasileira dessa empresa que tanto amamos, a Philips.
Coincidentemente, nestes dias bem recentes, a Secretaria de Turismo da cidade de São Paulo, após coletar por alguns anos narrativas de moradores da capital em que revelaram detalhes da transformação que a metrópole experimentou entre as décadas de 50 e 70, publicou o livro São Paulo Minha Cidade. A idéia do nosso livro sobre a Philips tem, tal como o livro de São Paulo, um propósito igualmente nobre: Queremos mostrar o lado humano, pitoresco e as facetas do prisma que a rigidez do mundo dos negócios oculta pela conveniência de seus objetivos.
Tendo aceitado a sugestão do amigo Antonio Rego, estou - de forma independente - tomando a iniciativa de propor aos colegas suplementados que gostam de escrever que contribuam para produção de textos que formarão um livro escrito por muitas mãos e que estudaremos, mais adiante, como publicá-lo.
Veja as regras para participar desse projeto:
A) QUEM PODE ESCREVERTodos os ex-funcionários da Philips, quer sejam suplementados pela PSS ou não. Funcionários da ativa, mas que tenham uma boa história anterior ao ano 2000. Podem-se escrever quantos textos quiserem. Não há limite por pessoa.
B) TIPO DO TEXTOTotal liberdade para uma narrativa no estilo e oralidade de cada um. Não há nenhum pré-requisito para textos com muito aprimoramento literário. Escrevam da maneira que sabem. Haverá uma revisão gramatical sem alteração do conteúdo. Os textos poderão tratar de assuntos e situações engraçadas que o philipino presenciou ou deles diretamente participou enquanto funcionário da empresa. Poderão narrar episódios marcantes na vida das pessoas sempre em relação à atividade na Philips, ou outros temas que julgar interessante fazer parte de um livro de memórias.
C) COMPONENTES DO TEXTO
Para termos certa uniformização, pede-se que os textos tenham, no mínimo:
a) um título que antecipe a idéia do texto.
b) o posicionamento de uma época sem necessidade de precisão quanto à data em que o fato ocorreu
c) se possível, a identificação de nomes e funções das pessoas envolvidas na narrativa.
d) identificação da Unidade da Philips em que o fato ocorreu.
D) TAMANHO DO TEXTO
A idéia básica é que o texto não seja muito longo para permitir que mais pessoas possam ter suas narrativas, também, inseridas no livro. O texto mais curto, também, tem a vantagem de ser mais facilmente lido do que textos longos. Apenas sugerimos que não ultrapasse ao que corresponde a duas páginas. Pode, porém, vir com meia página, uma página ou mesmo uma quantidade superior a duas páginas, desde que - dependendo do interesse que o texto despertar – puder, ainda assim, ser considerado bom para publicação.
E) COMISSÃO JULGADORA
Em momento oportuno, organizaremos uma comissão com colegas suplementados que fará a leitura dos textos e selecionará aqueles que serão publicados. Se por uma questão de maior precisão, para se evitar uma injustiça ou quaisquer outras razões houver conveniência de ajuste do texto, a Comissão, por meu intermédio, interagirá com o autor.
F) COORDENAÇÃO DO LIVRO
Conforme dito acima, ficarei com a responsabilidade de coletar todos os textos enviados, submete-los a Comissão Julgadora e estudar as formas e condições para a publicação do livro. Não posso, ainda, estimar quando isto acontecerá, pois não conheço a receptividade e o grau de colaboração que receberei para o projeto. Todos os textos deverão ser enviados para mim, utilizando-se do e-mail: eppinto@terra.com.br
G) INDICAÇÃO DO PROGRESSO DO PROJETO
Este meu blog apresentará, de forma sistemática e permanente, informações sobre o andamento do projeto, tais como: quantidade de textos recebidos; origem dos textos por Unidade da Philips e outros. Habitue-se, portanto a entrar no blog para conferir o andamento do projeto.
H) EXEMPLO DE TEXTO PARA O LIVRO
Dentro das orientações que foram dadas acima, escrevi um texto em que narro um episódio real e no qual eu estive envolvido em minha Unidade no início dos anos 70. Vejam que identifico a época, as pessoas envolvidas e narro o acontecido. É tudo verdade e eventuais imprecisões quanto a números, por exemplo, são irrelevantes em vista do tema central que foi a revoada dos pedidos de vendas. Ao citar local, época e pessoas, certamente despertarei em muitos colegas que estavam naquela Unidade uma boa recordação. E assim marcamos um registro com um lado humano bem acentuado.
PEDIDOS AO VENTO (Exemplo de um texto)
Os anos 70 foram maravilhosos para o crescimento da Philips. Cheguei a São Paulo, vindo da Filial Belo Horizonte, em 1973 e fui trabalhar no Grupo Nacional de Vendas, GNV, dirigido pelo grande chefe, ainda bom amigo e um dos esteios morais da empresa, Garibaldo Muoio. Mas havia também o Luiz Carlos Melhado, o Flávio Angelini, O Everaldo Medeiros, Rames Talib, Carlos Cunha, Rebouças, Paulo Rubens, Zilma e muitos outros que por falta de espaço não conseguirei registrar os nomes. O escritório central da empresa ficava na Avenida Paulista, esquina com Rua Augusta. Belo prédio, todo dourado e com seus 20 e poucos amplos andares todos ocupados pela Philips.
Naquela época, a estrutura de vendas da empresa contava com quase 15 filiais nas principais capitais do país e uma dezena de escritórios localizados em cidades que prosperavam no ritmo do Brasil potência. Brasil: Ame-o ou deixe-o! Lembram-se?
A área comercial já tinha dado um grande passo no sentido da modernidade com a chegada dos grandes computadores com total centralização do processamento de dados. O Comercial já contava com o sistema RETOPS que dava a nossa empresa uma vanguarda que os concorrentes apenas invejavam e copiavam, mas não conseguiam superar. Estávamos puxando o trem da história, certamente.
O problema era que naquela época o computador já facilitava a coleta de dados, processava-os com razoável velocidade e dava muitas informações, notadamente naquelas listagens enormes de papel zebrado. Mas, a possibilidade de entrada remota de dados, ou seja, o tele-processamento, inexistia. Todos os pedidos tinham que ser enviados por malote para o GNV e lá conferidos, classificados e finalmente – o estado da arte – digitados naqueles antigos terminais burros da IBM por uma briosa equipe do PCP (processamento Central de Pedidos), chefiada pelo Eurípedes Torres, para que, então, as vendas fossem registradas, as Notas Fiscais emitidas e os milhares de revendedores espalhados por todo o país recebessem os famosos produtos da Philips.
O final de cada mês era uma verdadeira epopéia que envolvia todas as estruturas do GNV. O último dia do mês, não raro, tinha 48 e não as canônicas 24 horas. Eram tantos pedidos e tão importantes decisões a serem tomadas sobre a distribuição das escassas quotas que pouco nos importava ter de trabalhar no sábado ou mesmo no domingo para dar conta da imensa tarefa.
Num daqueles frenéticos final de mês, num final de semana, o PCP estava em polvorosa com a necessidade de se processar uma pilha de pedidos, cerca de 1000, ou mais, todos já conferidos, classificados e prontos para serem digitados pela Solange, pela Maria Alice, pela Vanda e por bem uma dezena de outras batalhadoras daquela fantástica equipe.
Alguém pega a montanha de pedidos e a coloca em uma mesa que estava muito próxima de uma das janelas que dava para a Rua Augusta. Estávamos no 15º andar, fazia calor e não tínhamos o conforto do ar-condicionado tão comum nos dias de hoje. Um prestativo membro da equipe, distraído, abre a janela com o intuito de prover a todos nós uma aragem, por mínima que fosse, para amenizar-nos o sofrimento daquele dia de verão.
Não se passaram muitos minutos até que uma rajada de vento, entrando pela janela do lado oposto, cinematograficamente, atirou pela janela cerca de metade daqueles preciosos pedidos.
Incrédulos, assistíamos pela janela os nossos preciosos pedidos de vendas flutuarem como folhas outonais para todos os lados que nossas vistas aterrorizadas alcançavam. Dezenas foram parar sobre as marquises do Conjunto Nacional, outros tantos preferiram descer a Rua Augusta de tão prestigiado passado. Parte foi para a Avenida Paulista ainda em obras para implantação da via rebaixada que o prefeito Coluassuono, mais tarde, veio a interromper, e, parte decidiu aterrissar na contra esquina onde a obra do Banco Safra iniciava as suas fundações.
Corre-corre geral. Parecia até uma gincana de estudantes. Sobe e desce elevador sob espanto do velho Stijn que, com peculiar galhardia, controlava a todos que entrassem no prédio.
Parte daqueles preciosos pedidos foi heroicamente recuperada e, obviamente, processado no mesmo dia. O resto – conta a lenda - virou concreto nas vigas que apóiam o belo edifício do Safra, serviu de ninho para os pombos do Conjunto Nacional, foi soterrada com as obras da Paulista ou – acreditem se quiser – ao cair na rua que já foi considerada um dos pontos mais chiques da cidade, teria sido sugada pela grade do radiador do carro de Roberto Carlos que naquele instante entravam na Rua Augusta a 120 por hora como diz a famosa, bela e saudosa canção daqueles bons tempos...
Edson P. Pinto
(Na época do fato era Gerente do ISA Philbras)
Naquela época, a estrutura de vendas da empresa contava com quase 15 filiais nas principais capitais do país e uma dezena de escritórios localizados em cidades que prosperavam no ritmo do Brasil potência. Brasil: Ame-o ou deixe-o! Lembram-se?
A área comercial já tinha dado um grande passo no sentido da modernidade com a chegada dos grandes computadores com total centralização do processamento de dados. O Comercial já contava com o sistema RETOPS que dava a nossa empresa uma vanguarda que os concorrentes apenas invejavam e copiavam, mas não conseguiam superar. Estávamos puxando o trem da história, certamente.
O problema era que naquela época o computador já facilitava a coleta de dados, processava-os com razoável velocidade e dava muitas informações, notadamente naquelas listagens enormes de papel zebrado. Mas, a possibilidade de entrada remota de dados, ou seja, o tele-processamento, inexistia. Todos os pedidos tinham que ser enviados por malote para o GNV e lá conferidos, classificados e finalmente – o estado da arte – digitados naqueles antigos terminais burros da IBM por uma briosa equipe do PCP (processamento Central de Pedidos), chefiada pelo Eurípedes Torres, para que, então, as vendas fossem registradas, as Notas Fiscais emitidas e os milhares de revendedores espalhados por todo o país recebessem os famosos produtos da Philips.
O final de cada mês era uma verdadeira epopéia que envolvia todas as estruturas do GNV. O último dia do mês, não raro, tinha 48 e não as canônicas 24 horas. Eram tantos pedidos e tão importantes decisões a serem tomadas sobre a distribuição das escassas quotas que pouco nos importava ter de trabalhar no sábado ou mesmo no domingo para dar conta da imensa tarefa.
Num daqueles frenéticos final de mês, num final de semana, o PCP estava em polvorosa com a necessidade de se processar uma pilha de pedidos, cerca de 1000, ou mais, todos já conferidos, classificados e prontos para serem digitados pela Solange, pela Maria Alice, pela Vanda e por bem uma dezena de outras batalhadoras daquela fantástica equipe.
Alguém pega a montanha de pedidos e a coloca em uma mesa que estava muito próxima de uma das janelas que dava para a Rua Augusta. Estávamos no 15º andar, fazia calor e não tínhamos o conforto do ar-condicionado tão comum nos dias de hoje. Um prestativo membro da equipe, distraído, abre a janela com o intuito de prover a todos nós uma aragem, por mínima que fosse, para amenizar-nos o sofrimento daquele dia de verão.
Não se passaram muitos minutos até que uma rajada de vento, entrando pela janela do lado oposto, cinematograficamente, atirou pela janela cerca de metade daqueles preciosos pedidos.
Incrédulos, assistíamos pela janela os nossos preciosos pedidos de vendas flutuarem como folhas outonais para todos os lados que nossas vistas aterrorizadas alcançavam. Dezenas foram parar sobre as marquises do Conjunto Nacional, outros tantos preferiram descer a Rua Augusta de tão prestigiado passado. Parte foi para a Avenida Paulista ainda em obras para implantação da via rebaixada que o prefeito Coluassuono, mais tarde, veio a interromper, e, parte decidiu aterrissar na contra esquina onde a obra do Banco Safra iniciava as suas fundações.
Corre-corre geral. Parecia até uma gincana de estudantes. Sobe e desce elevador sob espanto do velho Stijn que, com peculiar galhardia, controlava a todos que entrassem no prédio.
Parte daqueles preciosos pedidos foi heroicamente recuperada e, obviamente, processado no mesmo dia. O resto – conta a lenda - virou concreto nas vigas que apóiam o belo edifício do Safra, serviu de ninho para os pombos do Conjunto Nacional, foi soterrada com as obras da Paulista ou – acreditem se quiser – ao cair na rua que já foi considerada um dos pontos mais chiques da cidade, teria sido sugada pela grade do radiador do carro de Roberto Carlos que naquele instante entravam na Rua Augusta a 120 por hora como diz a famosa, bela e saudosa canção daqueles bons tempos...
Edson P. Pinto
(Na época do fato era Gerente do ISA Philbras)
2 comentários:
Foram inúneras e fantásticas as histórias da PHILIPS-GIA Guarulhos, onde na decada de 70, mais precisamente em 1976 quando entrei na PHILIPS, pude acompanhar ao longo de quase 15 anos felizes que vivi nessa maravilhosa empresa. Mas para constar em um livro, seria necessário uma aglutinação de pedaços da história de vários companheiros, onde se pudesse juntar um pouquinho da experiência vivenciada de cada um, assim como tenho a minha de 1976 a 1991, ao final das atividades do GIA-Guarulhos S.P. abraços...ROBERTO MARTINS- EX-PHILIPS GIA/GIS/GIA MABU (MANAUS BUREAU )
Eu entrei em 1978 com mais 2 estagiarios para trabalhar na 9 de julho sob a orientação do sr. Muoio.....passamos mais de um ano circulando pro todas as area,s até eu, me fixar na area de cuidados pessoais com o Raimundo Ribeiro, Rames, João Honorato e a Carmen Silvia.....os outros dois, Carlão na iluminação e o Eduardo com o sr. Frank nas tvs.
Bons tempos e muitas histórias!
Aos amigos deixo um grande abraço
Alvaro Ferreira Marujo Jr.
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