5 de nov. de 2011

185) Homo sapiens
















Cem mil anos, despida de qualquer outra ambição,
Nossa espécie, neste mundo em luta ferrenha
Contra pestes e guerras na pedra a história desenha
Valente, até que, em 1800, atinge seu primeiro bilhão

Pouco mais de um século, em 1930, sem grande alarido
É dobrado. Em 1974, quatro bilhões e no mesmo contexto
O planeta recebe em 1987 o quinto e em 1999 o seu sexto
Bilhão de almas com claros sinais de já se fazer exaurido.

Chegando em 31 de outubro deste 2011 ao sétimo bilhão
Ficamos perplexos quanto ao que nos espera o futuro
Já com ameaças às vidas do céu da terra e do mar

Em 2024 quando o oitavo vier, será que teremos ou não
Tornado nosso pobre planeta sustentável e maduro,
Para uma vida digna a toda essa gente poder entregar?


Edson Pinto

31/10/2011

Um comentário:

Blog do Edson Pinto disse...

De: Edson Pinto
Para: Amigos:

Caros amigos:

Nesta semana prestes a findar, o mundo recebeu a notícia do nascimento de Danica Mae Camacho, nas Filipinas, o ser humano vivo de número 7.000.000.000.

A garotinha é linda e esbanja saúde. Como nos legou Tagore: “Cada criança, ao nascer, nos traz a mensagem de que Deus ainda não perdeu a esperança no homem”. Verdade!

Há, contudo, uma reflexão urgente e necessária da qual não podemos fugir: Trata-se da capacidade deste minúsculo planeta, quando confrontado com a grandiosidade infinita do Universo, de ser capaz de prover tantos recursos naturais quanto os que os bilhões de seres humanos vem dele exigindo de modo cada vez mais voraz.

Por essa razão, coloquei em métrica desajeitada em um clássico poema petrarquiano de 14 versos (dois quartetos e dois tercetos) esta minha especulação face ao acelerado crescimento da quantidade de gente sobre a nosso já exaurido planeta Terra.

Bom final de semana a todos!

Edson Pinto