24 de jul. de 2010

130) SOCORRO FAYOL, O GERENTE SUMIU!

 Nunca, como agora, tenho me lembrado tanto do nome histórico de Jules Henri Fayol, francês, que, com méritos, foi considerado o fundador da Teoria Clássica da Administração. Mesmo para os que não tenham estudado a matéria Administração na faculdade, certamente já ouviram falar de Fayol. Entre tantas importantes contribuições para o conhecimento do moderno enfoque administrativo, demonstrou enorme sapiência ao definir com primorosa objetividade a função básica do Administrador ou, como mais popularmente se denomina: Gerente. Em 1916, Fayol publicou na França a sua grande obra, Administração Industrial e Geral. Anos mais tarde, seu livro e decorrente teoria ganharam o mundo. A forma de gerir as organizações nunca mais seria a mesma.

Os verbos planejar, organizar, dirigir, controlar e coordenar têm sido o mantra da boa gestão. Quando bem aplicados no contexto das funções gerencias levam as empresas, a administração pública e as organizações de todas as ordens ao sucesso. Tornou-se tão fundamental para a otimização de quaisquer empreendimentos que proliferam cursos superiores e até mesmo em nível de pós-graduação específicos para a área administrativa. Esses cursos, associados à prática dos princípios administrativos modernos, formam os gerentes de que o mundo necessita para funcionar bem, com presteza e ao custo mais baixo aceitável.

No Brasil, e isso já é uma característica de nossa cultura, nem tudo que é bom e essencial consegue manter-se ativo. A maioria das organizações, é claro, sabem da importância de planejar, organizar, dirigir, controlar e coordenar. Seus gerentes fazem isso, em geral, muito bem. Mas, infelizmente, há setores da vida nacional que parecem ter dado sumiço na figura do gerente tal qual - como exemplo - andam, por aí, sumindo com moçoilas que se envolvem com jogadores de futebol.

__ Onde está o gerente que planeja, organiza, dirigi, controla e principalmente coordena?

Na gestão da coisa pública tem-se a impressão de que os gerentes já foram assassinados, esquartejados e suas partes jogadas aos “rottweileirs” que habitam o canil da burocracia estatal: Vejamos algumas situações:

(1) Passando pela marginal do Rio Pinheiros, proximidades da raia olímpica da USP, como faço 3 vezes por semana, vejo que o mato cresce ao lado das pistas, os bueiros estão entupidos, as faixas mal pintadas, os postes com suas fiações mal dispostas, inclinados e sujos, sem contar o desagradável odor que emana do rio podre. Onde está o gerente dessa importante via pública?

(2) Os aeroportos já não cabem mais gente, pois foram projetados erroneamente para capacidades muito inferiores à demanda atual. Não tem gerente?

(3) Salvo as poucas e boas estradas já privatizadas, todas as demais Brasil afora são precárias em quaisquer quesitos que se queira analisar. E os gerentes desse importante item da infra-estrutura econômica do País, sumiram?

(4) Falar de hospitais públicos, do desempenho das escolas e outros serviços essenciais à vida da população, nem é preciso. Lamentavelmente, não funcionam a contento. Não têm gerentes!

A máquina pública, como sabido, está abarrotada de gente em todos os escalões de sua estrutura, inclusive com muitos gerentes. Há de se deplorar, contudo, que muitos deles ou não vão ao trabalho ou simplesmente acomodam-se nos gabinetes e odeiam sair a campo onde os serviços públicos são requeridos.

No Brasil, a Administração Pública consegue inverter uma das lógicas da teoria clássica de Fayol. Este nos ensinou que a estrutura organizacional típica tem o formato de uma pirâmide. Mais gente na base metendo a mão na massa para que as coisas aconteçam e menos gente acima fazendo o necessário gerenciamento com base nos 5 verbos para que tudo saia da melhor forma e pelo menor custo possível.

O que ocorre, contudo, é que os gabinetes da Administração Pública Brasileira andam superlotados de gerentes, secretárias, motoristas, "aspones", mordomos servidores de cafezinho, ascensoristas entre outros, enquanto nas estradas, nos plantões dos hospitais, nas classes de aulas das escolas e onde quer que as coisas devam acontecer, só se vê gatos pingados a servirem aos objetivos das respectivas instituições. A pirâmide está, definitivamente, de cabeça para baixo e nós os cidadãos que pagamos quase 40% do PIB em impostos continuamos com nossas cabeças quentes e sem esperanças.

Assassinaram, sim, os gerentes com políticas que lhes deram status e remuneração dignos, mas sem fazê-los gerenciar com os cinco verbos fundamentais da administração moderna: planejar, organizar, dirigir, controlar e coordenar.

Se Fayol estiver me ouvindo peço-lhe socorro, pois a coisa anda preta em matéria de administração aqui neste país que quer ser do primeiro mundo; quer liderar outras nações; quer organizar a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016 e mostra irrequieta disposição de fazer qualquer bizarrice que lhe dê prestígio internacional.

Socorro Fayol! Salve nossos gerentes da inoperância! Salve a nossa administração pública e proteja o povo brasileiro!

Edson Pinto
Julho’ 2010

17 de jul. de 2010

129) CIÚME MOLUSCULAR

Pouca gente se deu conta de que o presidente Lula quebrou a programação e o protocolo ao se recusar de estar presente ao último jogo da Copa do Mundo acontecido no dia 11 de julho em Johanesburgo, África do Sul. Seria mais do que natural e politicamente correto que o nosso presidente, representando o Brasil, o país a sediar a próxima Copa, lá estivesse ao vivo. Na linguagem das relações internacionais tal funciona como rito da boa educação entre os povos. O presidente Jacob Zuma, simbolicamente, passaria o bastão para Lula como a dizer: Agora é com vocês!

Mas, isso não aconteceu e pelo visto ninguém sentiu a falta de Lula. Descortesia do nosso “polido” presidente para com os anfitriões sul-africanos e para com a alta direção da FIFA? Desilusão e desencanto pelo fato do nosso selecionado não ter chegado à final da Copa? Razões imperiosas como a visita que decidiu fazer ao nosso vice-presidente em sua enésima internação no Sírio Libanês? Cansaço pelas muitas viagens que tem feito, como ele mesmo disse? De tudo, certamente, um pouquinho. Mas, pelo que me falaram, o motivo real foi bem outro e isso merece ser comentado:

Imbuído do protagonismo internacional recentemente reforçado pelas ações no Irã e o decorrente confronto com o Conselho de Segurança da ONU bem como de todas as peripécias que vem encetando para se tornar um líder mundial, Lula, estrategicamente, recuou de cumprir a obrigação oficial do encerramento da Copa. Depois de consultar Marco Aurélio Top Top e embalado por umas canjebrinas danou-se a refletir:

__Como ficará meu prestígio ao me posicionar como personagem secundária ao lado da Rainha Sofia da Espanha e do Príncipe Willem Alexander da Holanda, estes, legitima e orgulhosamente, representando seus países vitoriosos na Copa?

__ Olharão para mim e pensarão: lá está o presidente perdedor e perder, como todo mundo muito bem sabe, não é comigo. Por isso, não devo me expor e além do mais (e aqui está o ponto principal da recusa de Lula) apareceu agora esse meu primo, molusco como eu, o tal do polvo Paul, que deu para acertar tudo. Isso me irrita e como não consigo ficar por baixo, melhor eu dar o fora.

__ O problema de organizar a Copa no Brasil já não será mais meu. Que Dilma ou Serra se virem. Eu só crio factóides, fazer não é mais comigo...

Nosso presidente está, em verdade, muito preocupado apenas com o rumo que certas coisas estão tomando. Acima de tudo, a história do polvo Paul que não lhe sai da cabeça. Nem a trapalhada tipicamente petista dos múltiplos e amalucados programas de governo registrados pela candidata Dilma, nem as consequencias das continuadas transgressões à lei eleitoral para benefício de sua candidata, nem qualquer outra coisa que se possa imaginar, tem lhe preocupado tanto. Para superar “esses outros probleminhas” ele conhece muito bem a fórmula correta: é só dizer, repetidas vezes, que não sabia de nada até o povão acreditar. Sempre deu certo, por que não daria certo novamente, raciocina Lula cada vez mais orgulhoso de si mesmo.

Mas, o Paul, o primo molusco que acerta tudo, continua a fustigar-lhe os miolos. Não consegue dormir só de pensar que apareceu um molusco mais esperto do que ele. Em frente ao espelho, por várias vezes, neste último final de semana, foi visto indagando nervosamente:

__ Espelho, espelho meu, existe algum molusco mais esperto do que eu?

Só perguntando ao próprio Paul, mas, por soberba, com isso Lula não concorda. E assim, tormentosa e deprimida passou-se a semana do presidente. Tem pela frente a batalha para evitar que Dilma continue perdendo pontos nas pesquisas, mas tem também que cuidar do seu próprio destino. Faltam só 4 meses para as eleições e em 5 meses ele deixar a presidência. Tornar-se-á o Secretário Geral da ONU? Conseguirá um mandato diretamente de Deus para dar um jeito neste mundo tão desarrumado como só ele, Lula, aqui na terra poderia fazer? Tudo é possível na mente de Lula.

__ Mas, e esse Paul que tudo acerta?

Ah, Lula já sabe como conviver com ele. Aguardem! Em breve trocará o próprio nome para Luiz Inácio Polvo da Silva, ou melhor, para fins das suas ambições internacionais, Luiz Inácio Octopus da Silva.

Estamos conversado!


Edson Pinto
Julho’ 2010

10 de jul. de 2010

128) CRIME E CASTIGO

Estou relendo a obra prima de Fiódor Dostoiévski, “Crime e Castigo”. O consagrado escritor russo retrata nesse clássico a conturbada vida do personagem Raskólnikov, um jovem estudante, que por razões fúteis comete um bárbaro duplo assassinato. Por mais que tente encontrar justificativas racionais para tão abominável desatino, a sua vida, a partir daí, torna-se insuportável, uma vez que, de condenação da própria consciência, nunca se obtém a absolvição. Há, por trás da história ficcional, uma severa e mordaz crítica à falência dos valores sociais da época, algo que, quando bem analisado, não difere muito da sociedade hodierna. Quem ainda não teve a oportunidade de ler esse romance, um dos mais importantes da literatura universal, fica aqui a minha sugestão de fazê-lo.

Mas, por que começo o meu texto desta semana falando de Dostoiévski e de Raskólnikov? A razão é que me parece impossível não ver em acontecimentos recentes da nossa sociedade certa semelhança com aquela reinante no século XIX quando o romance foi escrito: A morte da menina Isabella Nardoni, jogada da janela do apartamento pelo próprio pai; a morte da advogada Mércia Nakashima, cujo principal suspeita recai sobre o ex-namorado, Mizael Bispo e a morte da jovem Eliza Samudio, ex-amante do goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes Souza, para citar apenas alguns poucos exemplos que estão vivos na mente de todos nós. Este último vem repercutindo fortemente nesta semana e ainda renderá discussões acaloradas por muito mais tempo.

Se a vida - como ninguém de bom senso ousaria questionar - é uma dádiva divina, por que algumas pessoas parecem considerar justificável, em favor de suas reles cobiças, tirarem a dos outros? Seria a loucura, essa anormalidade psíquica humana decorrente da falta de sincronismo com o meio, a mola mestra do crime? Em sendo, dá para imaginar que ser rejeitado socialmente, sentir-se desprovido da fortuna que assiste aos outros e não a si próprio, não ser amado, sentir-se traído, entender-se ameaçado e outros mil temores justificariam o crime? Em MacBeth, Shakespeare sugere o poder como sendo a escola do crime. Seria, então, essa ideia de domínio sobre os outros, esse arbítrio de deliberar, mandar e ter a presunção da posse de tudo e de todos a razão que justificaria a prática do crime?

A questão fundamental desse tema vai além e, certamente, é bem maior do que tão só cuidar da necessária punição e castigo daqueles que erram e pecam. Situa-se, penso, mais em perscrutar as razões que justificam na mente do criminoso, a violação da ordem natural das coisas. Poderíamos, como dito anteriormente, atribuir tais razões à inadaptabilidade ao meio ou mesmo à loucura inata ou adquirida. Virou corriqueiro ouvirmos que, até mesmo em países super desenvolvidos, jovens rejeitados socialmente na forma que denominam do “bullying” (violências psicológicas e físicas praticadas em escolas) promovem, sob o pretexto de vingança, tragédias com mortes e, não raro, até mesmo levam a efeito verdadeiras carnificinas. Há ainda outras questões como as que decorrem da maldição do vil metal, o dinheiro, que não só podem levar a desentendimentos vários como até mesmo aos crimes de morte. As bases das distorções são múltiplas pelo que se vê, infelizmente...

Isabella Nardoni morreu porque o pai fraco de caráter deixou-se levar pelo destempero da mulher irada e fazendo uso de seu poder sobre a filha escolheu o mais torpe dos caminhos para se livrar da culpa por aquele momento de insensatez. Engendraram uma novela que não resistiu à severidade da mão da Justiça. No caso de Eliza Samudio, tudo indica tratar-se de exercício de arrogância plena de quem se incomodava com a presença intrusa da moça na vida do atleta deslumbrado com as delícias materiais da vida, mas que despreza a obrigação de cumprir compromissos morais e humanitários como o da manutenção de um filho que até mesmo duvida ser seu. A falta ou sordidez de uma estrutura familiar neste e em outros casos por certo contribuem para a desfiguração do caráter dos homicidas. No caso da jovem advogada Mércia Nakashima, a razão adicional que dá por entender foi a prevalência do sentimento de rejeição pelo rompimento do namoro. O violento Mizael Bispo, no mais estremado egoísmo, optou, ao que tudo indica, pelo “se não é minha não será de mais ninguém” e matou.

Mas, há ainda algo muito mais sério e muito mais amplo do que tudo o que já foi dito. E isso, sim, é o sinal mais expressivo de que a sociedade se esgarça como o tecido surrado pelo uso excessivo. Trata-se do desamor. Este é fatal! Quando se deixa de amar no sentido lato do termo, a vida perde toda a razão, pois o amor é a argamassa de toda a existência. É o sentimento que em suas múltiplas formas garante a união das ínfimas até as infinitas coisas no Universo. É a chama permanente que aquece a vida. “É fogo que arde sem se ver” como disse Luis de Camões. Quando o amor tende a acabar é que se tem de buscar forças para reconstruir os pilares que sustentam a própria vida.

Seres humanos frágeis e que perdem a perspectiva do amor desabam como castelos de areia e morrem ou matam e por isso há crimes e há castigos...

Edson Pinto
Julho’ 2010

3 de jul. de 2010

127) CINCO MINUTOS DE TRISTEZA

A garotada de nossa seleção canarinha fez o que pôde, mas o destino é cruel. A vida nos apresenta fatos que correspondem ou não às nossas boas expectativas. Quando as atendem, somos felizes. Quando não, a tristeza se apodera de nossa alma e aquele sentimento de perda tira-nos o chão. Resta-nos a melancolia, vai-nos a alegria, vem-nos o desânimo. Quem já perdeu um ente querido sabe muito bem o que isso significa. Nós os brasileiros, pela nossa forma peculiar de entrega apaixonada às coisas que nos agradam, como o futebol, sentimos igual sofrimento sempre que somos derrotados em uma Copa do Mundo.

Não vem ao caso discutir o porquê de Júlio César e Felipe Melo, em um lance banal, terem levado o Brasil a sofrer o gol de empate da Holanda. Os nervos, além de ficarem à flor das peles de nossos jogadores, certamente perderam todo o equilíbrio necessário para a recuperação. Marcamos mal, lançamos mal, chutamos pior ainda e até uma expulsão conseguimos sofrer. O segundo e fatal golpe não tardaria. Perdemos como já havia acontecido em 1950, em 1982, em 1998 e em outros momentos cruciais da história de nosso futebol.

Difícil não perceber no semblante dos mais jovens a dor da tristeza pela derrota da seleção. Nós que já vimos tantas Copas até que resistimos melhor ao baque, mas mesmo assim sofremos também, e muito. Todavia, os jovens ainda não estão calejados o suficiente para sofrerem reveses dessa monta. Por isso sofrem mais intensamente. Pena, pois olhando de forma mais ampla e menos apaixonada, o que parece uma tragédia para algumas pessoas para outras não passa de um fato corriqueiro, de pouca importância, superável. Por que então sofrer? Eu me condicionei a reduzir ao mínimo possível a minha tristeza quando fatos como esses ocorrem. Dei-me, hoje no início desta tarde e após a derrota do Brasil, apenas cinco minutos de tristeza. Passados, como já de fato passaram esses cinco minutos, começo a colocar tudo em seus devidos lugares. O mesmo sugiro aos amigos:

Reforcemos a consciência sobre o que nos ensinou La Fontaine “Nas asas do tempo, a tristeza voa”. Cada minuto que passa, cada noite que dormirmos, cada semana e mês que em disparada ficam para trás, vão nos levando parte da tristeza até que ela já não exista mais. Não é improvável que uma doce esperança possa desaguar em alegrias, assim como não é também improvável que resulte em tristeza. O destino joga dados com nossas vidas. Tanto pode dar uma coisa como outra. Melhor estarmos preparados para os resultados adversos, pois os favoráveis não nos dão nenhum trabalho nem dissabores.

Vejamos, pragmaticamente, então, o que podemos tirar de útil dessa derrota:

(1) De pronto calejemos ainda mais nossas almas pueris ao aprendermos que crescemos também com as derrotas e não somente com vitórias. Talvez, derrotas nos ensinem mais do que vitórias.

(2) Segue de prático que nossos políticos e todos os usurpadores das glórias alheias tendem a baixar seu nível de arrogância e empáfia. Estamos, pelo menos nesse quesito do futebol, isentos de ouvir algo parecido como “nunca antes na história deste País um presidente trabalhou tanto pela glória do futebol brasileiro”. Jogadas popularescas para fins políticos certamente não ocorrerão neste ano de eleições;

(3) Aprendemos também que não é a grosseria neurastênica de um técnico de futebol, assim como em quaisquer outros setores da vida, a condição necessária para se levar um grupo à vitória. Com o técnico que tivemos a seleção perdeu a alegria de jogar como se para vencer precisássemos ser tristes.

Vamos agora assumir o nosso próprio projeto de Copa do Mundo. Em 2014 o Brasil será o palco dos acontecimentos e, certos de que o ocorrido em 1950 não voltará a nos magoar, devemos ter tudo, de novo, para voltarmos a ser felizes.

Já se passaram bem mais do que os cinco minutos que me dei como limite para a tristeza. Agora, paixão à parte, tristeza se esvaindo lentamente e consciência sobre o pragmatismo da derrota, só devemos nos ocupar em aplaudir aquelas seleções que vierem a apresentar o melhor futebol.

E que vença a melhor!

Edson Pinto
02/07/2010