Já imaginaram essa pandemia de
COVID 19 tendo a Terra população idêntica à atual, isto é, 7,7 bilhões, porém
sem a internet, sem as redes sociais, sem aplicativos de mensagens e outras
maravilhas da informática e telecomunicações que já incorporamos ao nosso dia a
dia?
Entre os séculos XIX e XX a
Varíola matou cerca de 300 milhões; a Peste Negra, no século XIV, 50 milhões e
a Gripe Espanhola, no início do século XX, outros 20 milhões. E olha que o mundo tinha, em cada uma dessas
épocas, bem menos gente.
Agora, dos 7,7 bilhões que somos,
quantos pereceriam ou seriam afetados com essa nova doença de tão fácil
transmissão? Tenho até repulsa em imaginar: dezenas de mihões, talvez...
Com a comunicação instantânea que
temos hoje, ficou mais fácil prever, prevenir, orientar, trocar experiências,
combater, enfim, o inimigo... Disso ninguém tem dúvida, em que pese o
obscurantismo de gente que considera a situação como produto de imaginária
conspiração indo contra a ciência e os fatos.
Saibam, existe um poder superior
de um mundo de micro-organismos que vive de articular formas para extinguir a
nossa espécie. Os vírus, as bactérias e outros são os alienígenas que nos
espreitam com a foice da morte permanentemente afiada.
Viva, portanto, o WhatsApp, o
Face Book, e seus congêneres. Eles nos permitem visitar, sem contato físico,
nossos parentes idosos, solucionar nossas pendências externas sem sair de casa
e outros. Ainda bem!
Edson Pinto
17/3/2020
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